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Secrtário Juliano Mostra fruto doente

Na última sexta-feira (11), os agricultores acompanhados do secretário de agricultura Juliano Heinle e o prefeito Luiz Paulo Farias, fizeram uma vistoria pelas lavouras de moranga do município para verificar a situação das mesmas.

Os agricultores estão desesperados, pois, devido às fortes chuvas e o calor excessivo, as lavouras de moranga estão sendo devastadas com uma doença popularmente conhecida como podridão. Cerca de 10% das lavouras já foram contaminadas e outras inteiras poderão ser perdidas, os agricultores não sabem como farão para pagar os financiamentos, já que grande parte das plantações é financiada, e muitos esperavam uma boa colheita para quitar suas dividas com o banco. Outro problema que já vem tirando o sono dos morangueiros é preço, em torno de R$ 0,20 o quilo, no ano passado o quilo chegou a ser vendido a 80 centavos. O agricultor Claudio Batista conta que plantou 8 Hectares da cultura, e poderá perder todo o investimento de 15 mil que fez na lavoura, o piore que parte deste investimento é proveniente de financiamento. Indalício Gonçalves relata que o problema da safra em ralação ao clima começou já no plantio, na época choveu bastante então as sementes apodreceram e foi necessário fazer o replantio, depois na época da floração quando acontece à polinização a chuva também atrapalhou e agora na colheita novamente o problema, “eu planto em terras arrendadas fiz um alto investimento e posso perder tudo, não sei o que fazer”. Desabafa Indalício.

Para o secretário Juliano o problema é gravíssimo, pois o município conta com uma área cultivada de aproximadamente 700 hectares de moranga e no caso da podridão não tem como se prevenir e controlar a doença. Houve um caso em que o agricultor embarcou uma carga com as morangas sadias e quando a mesma chegou a São Paulo, teve que ser descartada, pois, já estava podre.

Segundo o prefeito Luiz Paulo Farias outro complicador são as estradas, que com o tempo chuvoso ficam em péssimas condições, e como o município tem em torno de 700 km de estradas no interior fica muito difícil mantê-las em dia, tanto por recursos de pessoal quanto maquinário e principalmente financeiro. Prefeito e equipe estão organizando a documentação para decretar estado de emergência, pois sendo a moranga a principal cultura da cidade, os impactos poderão ser devastadores para o município.

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