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Através do programa Feira do Peixe do Ministério da Pesca e Aquicultura, o município recebeu os equipamentos que irão beneficiar os produtores da Associação de Desenvolvimento da Microbacia do Rio Ponte Alta. Equipamentos como uma tenda desmontável para feira, 1 caixa isotérmica com capacidade de 100 litros, 3 tambores plásticos de 50 litros cada, balcão de manuseio desmontável em aço inox, 1 balança eletrônica, tanque desmontável, facas, luvas e aventais. A prefeitura recebeu também no fim do ano passado uma retroescavadeira para manutenção e construção de novos açudes.

Ações como esta visam estimular a produção e o consumo de pescados no Brasil. Um estudo revelou um aumento no consumo de pescado por pessoa no país. Houve um crescimento de 6,46 kg para 9,03 kg por habitante/ano entre 2003 e 2009, o que representou um aumento de 39,78% nos últimos sete anos. O novo dado se aproxima do patamar considerado ideal pela Organização Mundial de Saúde, de 12 kg por habitante/ano.

No estudo “Consumo Per Capita Aparente de Pescado no Brasil” foi verificado um crescimento médio anual no consumo de pescado em torno de 6% no período analisado. Somente entre 2008 e 2009, esse aumento chegou a 8% com um volume total consumido pela população brasileira saindo de 1,5 milhões de toneladas para 1,7 milhões de toneladas. O levantamento buscou também mapear os hábitos de consumo de pescado da população brasileira e revelou que do total consumido no Brasil, 69,4% é produzido aqui e 30,6% vêm de países como Chile, Noruega e Argentina.

A pesquisa mostrou ainda que 96% da produção nacional em 2009 foi comercializada no mercado interno e consumida pelos brasileiros e apenas 4% dos produtos foram destinados à exportação. Os países que mais importaram pescado brasileiro foram Estados Unidos, França, Espanha, Japão e Reino Unido. A queda nas exportações se deveu em grande parte à retração do mercado internacional, justificada pela crise financeira mundial, que teve fortes conseqüências em países como Estados Unidos e o Bloco Comum Europeu.

Nos últimos três anos, entre 2006 e 2009, observa-se uma estabilidade na proporção entre o consumo de produtos nacionais e importados, com 70% para produtos nacionais e 30% importados. O percentual revela que a produção nacional é crescente e tem conseguido manter a proporção na participação do consumo no país.

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